
Quando a voz que ecoa no meu peito
Sussurrar o seu verso derradeiro
E eu sentado encostado ao travesseiro
Fabricar um poema com defeito
Quando alguém me ouvir com preconceito
Pondo em dúvida a origem do meu hino
Pedirei com clamor que o pai divino
Me carregue do mundo dos mortais
Quando a luz do meu dom não brilhar mais
Deus ascende o farol do meu destino
Quando a mina de verso se esgotar
E o meu nome cair no esquecimento
Tornarei-me um poeta sem talento
De se quer um soneto improvisar
Mas quem sabe alguém possa se lembrar
De um poema que fiz quando menino
E afirme com força,garra e tino
Que eu também já fui bom anos atrás
Quando a luz do meu dom não brilhar mais
Deus ascende o farol do meu destino
Welton Melo
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