
Sou feliz por ser filho do sertão
pela fé e um falar nordestinês
por crescer escutando Marinês
Marcolino,Aderaldo e Gonzagão
sou feliz pois enriba deste chão
vivi livre igualmente um passarinho
que regressa de tarde pra seu ninho
sem gaiola ou viveiro lhe prender
se eu deixar essa terra pode crer
que a saudade me mata no caminho
se o fantasma da seca e a privação
me botarem pra fora do nordeste
e eu partir obrigado pra o sudeste
a procura de emprego casa e pão
levarei por lembrança do sertão
um alforje de couro com meu pinho
que é pra quando eu sentir-me tão sozinho
o seu som acalmar o meu sofrer
se eu deixar essa terra pode crer
que a saudade me mata no caminho
se algum dia eu tiver que viajar
em destino das grandes capitais
até Deus vai ouvir os tristes “ais!”
de alguém que partiu mas quer voltar
na viagem terei que embriagar
essa dor que me toma de mansinho
e as lembranças serão com um espinho
aumentando inda mais meu padecer
se eu deixar essa terra pode crer
que a saudade me mata no caminho
Mote e glosa:Welton Melo
Lindaaa, vou decorar para declamar para meus amigos!
ResponderExcluirParabéns meu amigo, eu já sabia que você é um poeta grande e com certeza quem ler suas poesias vai sempre encontrar algo que já vivenciou, ou se não vai vivenciar, que entre os quais são: Amor, saudade, sofrimento, a dor da perda e etc.
ResponderExcluirAbraço do seu irmão e aluno Luis Flávio valeuuuu.